sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Febril,
pedindo o corpo
aconchego ao leito,
submeto-me à fraqueza...
Estranho esvair de vida,
em mim,
em um frio que corroí,
 queima, no fogo, a pele...
Vergo-me ao torpor,
rendo-me em desalento...
Porém...
Um coração há que,
desenfreado,
Renega a absoluta rendição...
Rendo-me, no entanto,
e apesar de tudo...
À vida...

AV