sábado, 26 de março de 2011

Paraíso...

Verte-se
sobre leito de erva molhada,
no cheiro da manhã
orvalhos de cristal
em  lençol de neblina
no corpo morno,
redondo,
tão vago,
pleno…
Acama-se a carícia,
à curva suave,
aconchegando-se a mão
ao ventre
buscando,
aventureiro,
a fonte dos desejos
no regato,
regaço,
do colo perfumado…
E ai se queda…
Inerte…
Sereno…

AV