Vermelho
ocioso,
cobrindo
o entardecer
na alvura
dos desejos
flamejantes
encarniçando
o tacto,
o gosto,
inflamando
o olfacto...
Na audição
que se apura
á respiração
descompassada
no desgoverno
da pele
ao toque
de sedas selvagens,
de lábios...
Pregas
que despregas
nas rugas
de creppon
dos interstícios
do corpo
a que te entregas...
AV
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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