sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Poderia... escrever... sonhar...

Poderia escrever
palavras mil
na senda imemorial
do poema eterno,
na folhagem que se queda
à patine do tempo
que urge em passar
no afã, temeroso,
de que algo, alguém,
o possa reter,
o possa agarrar...
Retê-lo-ía  eu,
se o pudesse segurar,
em escritos, escritas,
das prosas que rimas
no verbo a sonhar...

AV