quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ao seio entrincheirado,
segregado da alma,
refém é o coração
ao que  apiedadas,
lágrimas se desprendem
querendo dar de beber
á dor…
Mas,
viciosa,
a dor
não se sacia,
ébria de si
clama mais e mais
afogando nos olhos
a sede de beber
da  fome de beijos
dados à boca
na serenidade
complacente
da carícia negada…

AV