Meu tempo cruel,
de sedução incomedida de vontade
no despir de teu corpo
por tanta lágrima pelo céu derramada,
tua cor pelo sol consumada,
secreta vivência pela vida declamada...
Exíguo é meu escrever
perante tal fulgor,
é querer, e não querer,
de quem não faz qualquer favor...
E é tal tua majestade
em cada célula de teu corpo
de pedra esculpido,
Lisboa desperta,
que pequeno é meu engenho
para descrever Lisboa
cidade aberta...
AV
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário