sábado, 27 de setembro de 2008

"Lisboa"

Meu tempo cruel,
de sedução incomedida de vontade
no despir de teu corpo
por tanta lágrima pelo céu derramada,
tua cor pelo sol consumada,
secreta vivência pela vida declamada...
Exíguo é meu escrever
perante tal fulgor,
é querer, e não querer,
de quem não faz qualquer favor...
E é tal tua majestade
em cada célula de teu corpo
de pedra esculpido,
Lisboa desperta,
que pequeno é meu engenho
para descrever Lisboa
cidade aberta...



AV

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