Rasgo a alma
num vislumbre de saudade,
requebra-se-me o coração
banhado em um lago
de ternas lembranças
e escuto, então, minha voz,
perdida nas profundezas do ser,
relatando memórias,
sorrisos, lágrimas, quietude,
no apertar de mãos
ao entrelaçar dos dedos,
vincando em mim a alquimia,
amâgo do mais verdadeiro puro amar...
Rasgo a alma
num vislumbre de saudade
colmatando, assim, tua ausência,
tua física não presença,
com o corpo ténue e luminoso,
de te saber um ausente
sempre presente...
AV
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
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Lá para onde o sol sai
ResponderEliminardecobrimos, navegando,
um novo rio admirando,
que o lenho que nele cai,
em pedra se vai tornando.
Não se espantem disso as gentes;
Mais razão ser que espante
Um coração tão possante
que, com lágrimas ardentes,
se converte em diamante.
( Camões )