Quebra-se o fado
da velha vida
no mergulho
de tépidas brumas,
na vertigem
dos ventos
semeados
no tropel
de palavras trespassadas
no quebranto
de um carinho aniquilado…
Quebram-se
correntes
á ferrugem
dos tempos
já idos,
á vinda
de férreas vontades
paridas
no seio cativo
de uma ambicionada liberdade…
Quebra-se o tempo
a cada minuto
rebatido
pelo pêndulo
imperativo
das horas esgotadas…
AV
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