Na madrugada,
por lágrimas lavada,
lavo,
nelas,
também,
as manchas de dôr
no silêncio quebrado
de um momento...
Crio espirais,
ilusórias,
no vazio negro
esperando,
ansiando,
o raiar do dia,
novas da vida,
a luz do sol,
o canto matutino
do rouxinol
no plátano vizinho
e espero-te...
Espero-nos...
No reencontro
das palavras
deixadas por dizer...
AV
sábado, 20 de setembro de 2008
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