Abrange a alma
o que a vista
jamais alcança...
Sentir intrépido
de astuto beijo
aos lábios roubados,
carícia insurrecta
em corpo,
um tudo,
nada,
algures
perdido,
domesticado...
São mãos
que,
em tempo algum,
o vazio tocaram,
são mãos
cheias de tudo,
de nada repletas,
por onde,
talvez,
os olhos
nunca se repousaram...
É corpo
onde água
se sacia
e se afoga,
elixir meu,
que em braços,
abraços,
me acolhe...
Sal que
me não queimou
a lágrima
que pela face
escorre
na pele embebida
por trejeito
de felicidade
talvez,
por nunca,
conseguida...
AV
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
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