Vivo na ânsia
de um tempo
que tarda...
Aguardando
um não sei o quê
e nas entrelinhas
de um tempo corrente
ocupo a alma,
dividida,
multiplicada,
na escrita destas,
ainda que mal,
mas sentidas,
traçadas linhas
traduzindo,
nelas,
toda uma inconstância
de estados de alma
que me dilaceram
e rasgam
o ser
em uma luta,
de sensibilidades
sem senso,
extravasando angústias
e alegrias
em um arremedo
de sentidos projectados
num desejo
bem aventurado...
AV
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário