Na penumbra,
aninhada,
no silêncio
da noite
oiço,
escuto,
a vida,
calada,
lá fora...
Rasga
a mudez envolvente
o latir
dos cães,
acorrentados,
aprisionados,
sentindo
vibrar perto
a vida
sem,
contudo,
a alcançar,
não é alerta,
aviso a seu dono,
é lamento,
lamento
de querer
viver
e não poder...
Cão que,
na noite,
não late
já não vive,
ou sobrevive...
É surdo...
Ou triste...
Também
na mudez
grito,
dentro
me debato
na liberdade,
suprema vontade,
de ser
livre...
AV
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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