Esfuma-se a vontade
de tudo fazer, de tudo querer...
Debruça-se sobre o ser a inércia
qual desejo imperioso
de hibernar o corpo
e soltar as amarras da alma,
e navegar por sonhos, em sonhos,
deixando a brisa
roçar a face do pensamento
enfunando velas que impulsionam
até onírica ilha de fantasia...
Desejara, eu, aí,
atracar minha nau,
vazia de tudo,
plena de coisa nenhuma,
minha nau, meu batel,
meu sonho feito,
feito barco de papel...
AV
domingo, 21 de setembro de 2008
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